segunda-feira, 28 de maio de 2012

Resenha 2 - Jogos Vorazes



Autora
 Suzanne Collins. Ela é americana e começou sua carreira escrevendo programas para a Nickelodeon. Seus livros repetiram o sucesso dos roteiros. Estudou na Escolas de Belas Artes de Alabama e cursou drama e telecomunicações na Indiana University.

Sinopse
 
Após o fim da América do Norte, uma nova nação chamada Panem surge. Formada por doze distritos, é comandada com mão de ferro pela capital. Uma das formas com que demonstram seu poder sobre o resto do carente país é com os Jogos Vorazes, uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão, em que um garoto e uma garota de doze a dezoito anos de cada distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte.
 Para evitar que sua irmã seja a mais nova vítima do programa, Katniss se oferece para participar em seu lugar.  Vinda do empobrecido distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Peeta, um garoto que ajudou sua família no passado, também foi selecionado. Caso vença, terá fama e fortuna. Se perder, morre. Mas para ganhar a competição, será preciso muito mais do que habilidade. Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos Jogos Vorazes?

Resenha
 Na história, Katniss tem que se decidir entre matar ou morrer. Você, leitor como eu, terá que se decidir entre ler compulsivamente ou tentar prosseguir com sua vida, sua rotina. Acredite, você provavelmente escolherá a primeira opção. Ler compulsivamente. O livro te prende até quando não está lendo, é possível ficar acordado durante a noite pensando na história ou se imaginar dentro da arena com Katniss e Peeta enquanto está almoçando, estudando, trabalhando ou fazendo qualquer outra coisa. Jogos Vorazes é um fenômeno.

 O livro é dividido em três partes (os tributos, os jogos, o vitorioso) e as partes são divididas em diversos capítulos. A história começa mesmo a pegar fogo quando os jogos começam, ou seja, depois do fim da primeira parte.

 Em alguns pontos do livro tentei enxergar a história como um morador da capital. O tipo de pessoa que vê os jogos vorazes apenas como diversão e entretenimento e não como uma batalha cruel e mortal. Foi nesse momento que percebi que a história criada por Suzanne Collins pode ser muito mais complexa do que nos é apresentada. Ouvi boatos de que parte dessa complexidade é revelada no segundo livro.

 A história é extremamente original e pouquíssimas vezes se mostra lenta. O modo como os capítulos são encerrados, não podem ser descritos de outra forma, senão agonizantes. É quase impossível não avançar e ler ao menos o começo do próximo capítulo.

 Contrariando a opinião de milhões de fãs da trilogia, confesso que Gale só me pareceu enjoado e metido até agora e espero que isso mude nos próximos livros. Já Peeta é verdadeiramente um personagem encantador, já torcia por ele no início do livro. Os tributos dos distritos 1, 2 e 4 são chamados Carreiristas, por terem se preparado para os Jogos durante toda a vida. Eles são responsáveis por conquistar nossa antipatia logo no início também.

Talvez essa seja a mais polêmica frase da resenha, mas tenho de escrevê-la. Cinna me irrita. Ele tenta ajudar o tempo todo e mesmo eu sabendo que suas intenções são reais, sinto falsidade em suas falas, em suas ações. Ele é o estilista de Katniss e talvez te encante profundamente durante a leitura, diferentemente do que aconteceu a mim.

 Os personagens e os cenários são bem construídos e os conflitos que os rodeiam, melhor ainda. Arrisco-me a dizer que talvez seja a melhor distopia que já li. Jogos Vorazes, incrivelmente bom, grandiosamente recomendado. Leiam!

Avaliação


Trecho do Livro
 
- Abaixa aqui um minutinho - pede ele. - Preciso te dizer uma coisa. - Inclino-me e ponho o ouvido bom na altura da sua boca, que faz cócegas quando ele sussurra. - Lembre-se, nós somos loucamente apaixonados um pelo outro, então não há problema algum em você me beijar sempre que tiver vontade. 
                                                                                            Página 271



sábado, 26 de maio de 2012

Resenha 1 - The Turn of the Screw



Autor

 Henry James. Ele foi um escritor de romances e novelas, além de ter sido uma importante figura do século XX. Vindo de uma família de intelectuais, suas obras são consideradas clássicos da literatura inglesa. Dessas obras, a maioria constitui um tipo peculiar de narrativa. 

Sinopse

 The narrator is a young governess, sent off to a country house to take charge of two orphaned children. She finds a pleasant house and a comfortable housekeeper, while the children are beautiful and charming. But she soon begins to feel the presence of intense evil.


Resenha
 Pensei um pouco e logo concluí que a primeira resenha do blog merecia um bom livro. Dei uma olhada na estante e lá estava ele, esperando meses pra ser lido. "The Turn of the Screw" é daqueles livros que quando você termina, não sabe contar a história, consegue no máximo recomendar a leitura.

 Uma mulher é contratada por um homem para cuidar de seus sobrinhos, duas encantadoras crianças órfãs, em uma região rural e isolada na Inglaterra. Ela conhece a Sra. Grose, uma governanta humilde e fiel e, logo depois, Flora, a irmã mais nova, e Miles, o irmão mais velho. Porém, logo ela começa a enxergar fantasmas, seres que apenas ela, e mais ninguém na casa, vê.

 É um texto difícil de decifrar, é bem seco, ás vezes, mas é também, um grande jogo psicológico. Você se pega perguntando sobre a história diversas vezes e mesmo no final, não chega a uma conclusão.

 Eu reli algumas partes para tentar estabelecer algumas conexões na minha mente. É só a primeira resenha, mas com o tempo, vocês vão perceber que gosto de reler alguns livros ou partes, porque as ideias ficam mais claras, mesmo eu não tendo tanta vontade, porque a lista dos livros que tenho pra ler está sempre grande.

 A história é assustadora e as relações entre as personagens parecem estar nas entrelinhas. É preciso atenção para decifrar a totalidade da fala de uma personagem. Sem deixar escapar os temidos "spoilers", eu posso revelar uma coisa: há uma escolha a se fazer, acreditar ou desacreditar. Mas antes dessa escolha, há a dúvida, e essa dúvida é o mais fantástico da história.

 Nós somos obrigados a depositar um crédito na narradora desde o início da história, portanto, quando ela sente todo aquele assombro e terror, nós sentimos juntos com ela. Mas ao longo do livro, o autor vai destruindo toda a confiança que no início depositamos na narradora.

 Eu acho que tudo foi inventado, ela inventou a história pra si mesma, talvez fosse louca. Você entenderá essa afirmação assim que ler o livro. Eu recomendo.

Avaliação


Trecho do Livro
O que me pregou no chão  – chocando-me muito mais do que qualquer  outra visão o 
poderia ter feito – foi a sensação de que a minha fantasia, num abrir e fechar de olhos, 
tornara-se real. Lá estava ele!



quarta-feira, 23 de maio de 2012

Mais um blog literário?

  Ainda não sei onde alguns blogueiros encontram tanta facilidade para criar blogs e escrever rápidas postagens. Talvez seja dom mesmo, um dom que não possuo. Não consigo escrever por escrever, nem ler por ler. Gosto de poder ler bons textos e principalmente escrevê-los, mesmo que eu tenha que revisa-los inúmeras vezes. Poderia citar vários motivos que me fizeram criar esse blog, mas a ideia é que seja apenas um post de apresentação e não quero que fique muito grande, portanto, citarei os mais relevantes:
  - A vontade de compartilhar o que leio.
  - A vontade de exprimir minhas opiniões.
  - A tentativa de construir um blog que as pessoas possam buscar opiniões coerentes e não apenas resenhas corridas e mal feitas ou ideias plagiadas.
  - O unir o útil (mundo virtual) ao agradável (leitura).
 
  Chego ao ponto central do assunto. Mais um blog literário? Talvez você se pergunte. Por favor, não pense assim. É um blog literário, mas não apenas mais um. Talvez com o tempo, se é que você vai voltar aqui, vai perceber que vou estar tentando não cair na mesmice, na repetição, na chatice.

 Se você gosta de ler, sem dúvida alguma, aqui será seu lugar. Se não gosta, talvez eu te faça mudar. Pretendo resenhar os livros que li, emitindo a minha mais sincera opinião. Talvez eu faça alguns comentários sobre os livros separando-os em tópicos, para que a leitura fique rápida e dinâmica. Chega de escrever, era só pra me apresentar, com o tempo vocês vão me conhecer ou me achar cada vez mais estranho...

  Meu nome é Matheus, sou estudante, leitor incondicional e agora, blogueiro. Obrigado se leu até aqui e obrigado se vai voltar. Até qualquer hora!