sábado, 26 de maio de 2012

Resenha 1 - The Turn of the Screw



Autor

 Henry James. Ele foi um escritor de romances e novelas, além de ter sido uma importante figura do século XX. Vindo de uma família de intelectuais, suas obras são consideradas clássicos da literatura inglesa. Dessas obras, a maioria constitui um tipo peculiar de narrativa. 

Sinopse

 The narrator is a young governess, sent off to a country house to take charge of two orphaned children. She finds a pleasant house and a comfortable housekeeper, while the children are beautiful and charming. But she soon begins to feel the presence of intense evil.


Resenha
 Pensei um pouco e logo concluí que a primeira resenha do blog merecia um bom livro. Dei uma olhada na estante e lá estava ele, esperando meses pra ser lido. "The Turn of the Screw" é daqueles livros que quando você termina, não sabe contar a história, consegue no máximo recomendar a leitura.

 Uma mulher é contratada por um homem para cuidar de seus sobrinhos, duas encantadoras crianças órfãs, em uma região rural e isolada na Inglaterra. Ela conhece a Sra. Grose, uma governanta humilde e fiel e, logo depois, Flora, a irmã mais nova, e Miles, o irmão mais velho. Porém, logo ela começa a enxergar fantasmas, seres que apenas ela, e mais ninguém na casa, vê.

 É um texto difícil de decifrar, é bem seco, ás vezes, mas é também, um grande jogo psicológico. Você se pega perguntando sobre a história diversas vezes e mesmo no final, não chega a uma conclusão.

 Eu reli algumas partes para tentar estabelecer algumas conexões na minha mente. É só a primeira resenha, mas com o tempo, vocês vão perceber que gosto de reler alguns livros ou partes, porque as ideias ficam mais claras, mesmo eu não tendo tanta vontade, porque a lista dos livros que tenho pra ler está sempre grande.

 A história é assustadora e as relações entre as personagens parecem estar nas entrelinhas. É preciso atenção para decifrar a totalidade da fala de uma personagem. Sem deixar escapar os temidos "spoilers", eu posso revelar uma coisa: há uma escolha a se fazer, acreditar ou desacreditar. Mas antes dessa escolha, há a dúvida, e essa dúvida é o mais fantástico da história.

 Nós somos obrigados a depositar um crédito na narradora desde o início da história, portanto, quando ela sente todo aquele assombro e terror, nós sentimos juntos com ela. Mas ao longo do livro, o autor vai destruindo toda a confiança que no início depositamos na narradora.

 Eu acho que tudo foi inventado, ela inventou a história pra si mesma, talvez fosse louca. Você entenderá essa afirmação assim que ler o livro. Eu recomendo.

Avaliação


Trecho do Livro
O que me pregou no chão  – chocando-me muito mais do que qualquer  outra visão o 
poderia ter feito – foi a sensação de que a minha fantasia, num abrir e fechar de olhos, 
tornara-se real. Lá estava ele!



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